RELIGIÃO FAZ MAU
A Religião é do homem, assim
como o homem é da religião, ambos se casaram na necessidade de terem um ao
outro. Não há neste mundo uma cultura, debaixo deste céu azul que não adore um pedacinho de pau!
Acredito piamente que o homem mais vazio do
universo é o que confessa-se sem Deus ou deuses, como queiram. Se assim ele
viver devera prepara-se para uma guerra interior que brota do mais intimo de
suas estranhas, rasgando-lhe a alma, jogando-o no mais profundo abismo
existencial. Essa a é a introdução do inferno. Para tal homem é preciso safa-se
na escuridão tenebroso de um artifício qualquer, pois não se pode vê o que é
agarrando-se com unhas e dentes no vácuo succionador da boca do abismo. Assim
ele vai certificando-se em suas teses, e cada olha na fechadura da existência
ele só pode enxergar uma coisa, um símbolo do infinito. (?)
Enquanto isto os religiosos
em suas maiorias acham-se firmes no topo da montanha! Seus pés estão encravados
no alto, suas cabeças estão erguidas pro céu, suas almas estão entrelaçadas de
trevas que chegam a suas consciências como se fossem fechos de luz, mas na
verdade é trevas, só trevas! São os donos das montanhas, disputadas por seus
deuses, que vai de “Jesus”, allá, Confúcio,
buda e Zeus. Cada um sendo disputado no mérito dos corações de crentes convictos
de suas verdades. Mais no topo desta montanha paira uma nuvem clara, alva como
a neve, lhes tampado a vista diante de tudo que há a sua volta. Nisto criam-se
mundos de deuses dos mais diversos possíveis que queimam os pecadores na fogueira santa, derruba
altas aglomerações de gente em seu nome,
destroem com o poder do seu raios nucleares
cidades inteiras e arrancam o suor até a ultima gota do mais miserável homem! E
quando a nuvem que paira sobre esses tais se abrem, outra luz aparece
mostrando-lhes a imensidão do céu azul, desconhecido e confrontador de todos (
pois todos estão debaixo do mesmo), restando-lhes uma única solução pra si
mesmo, a de voltarem, para a nuvem espessa e se contentarem com a cegueira,
pois antes de chegarem a verdadeira luz, não a suportaram, pois suas visões
eram fracas , assim voltaram para própria claridade, suas suposta luz...
Desse jeito os ateus se sobressaem,
pois logo quando enxergão a luz eles são atraídos para ela,
pois eles enxergaram o abismo e no que estão se agarrando. Os religiosos tem
sua própria luz, por isso eles não decernem a verdadeira luz. Em fim ambos
estão perdidos, com seus mundos e deuses.
Mas o que existe mesmo em
cada ser humano? Existe um desejo oculto, que muitas vezes se manifesta em se
conhecer, explica-se e acalma-se, pois todos vão para mo mesmo destino:
AMORTE!
Muitas perguntas prevalecem e
outras observações giram no ser da existência
humana. Somos os seres mais complexos! Talvez do Universo! O que! Existe vida
extraterrestre? Não sabemos.
Até onde o homem conseguiu chegar no universo?
Os religiosos sugerem uma resposta para tudo isso. Há um Deus por trás de tudo,
sim só pode ser isto!
Cientistas afirmam convictamente que os
estudos comprovam que o universo existe por si mesmo. Pois existem forças nele mesmo que impulsionam as
moléculas invisíveis que nos cercam... Mas os religiosos se indagam:
Porque so aqui neste
minúsculo planeta? Onde estão as moléculas ou pequenos seres que se
desenvolveram até nosso estagio?
Mas ainda resta esperança em meio a tantos
estudos de encontrarem outra atmosfera idêntica a nossa, contando com tudo que
existe em nosso planeta. Em fim, tem que
haver uma resposta definitiva para assim preencher o vácuo da grande
pergunta: porque vivemos, porque morremos?
Mas cada cientista esta convicto de uma
realidade vai morrer...
Mas cada religioso tem fé em
uma coisa, Deus é absoluto, deuses são superiores. A morte é o encontro com o
seu ser. Mas será? Duas vias separam o ser mortal desta realidade, o bem e o
mau. Der repente surgi outra estrada! A estrada de um regresso incerto, que em
fim cai na existência do ser. Sim, você que lê este livro poderá ter sido outro
ser distante e desconhecido pra si... Será?
Daí começa a grande confusão
religiosa!
texto de ensaio do meu livro RELIGIÃO FAZ MAU.
Romildo lima