sábado, 25 de dezembro de 2010
VIVA A JEZUS NOEL!!!
domingo, 12 de dezembro de 2010
Filho Gay
SOCORRO, Meu Filho é Gay!
"Sair do armário é sinônimo de coragem, quase um ato heroico para muitos da sociedade hoje. É o caso de muitos artistas que se declaram publicamente. Vide Rick Martin."
A SIMPLICIDADE DO EVANGELHO
“Não me envergonho do evangelho de Cristo, por que ele é poder para salvação de quem crê.” São Paulo
Passei bom tempo pensando sobre este tema: “Evangelho”. Pensei no que é seu conteúdo, sua autencidade. Minha cabeça não só filosofou como enquadrou tudo dentro de uma Teologia sistemática. Só que eu queria fugir desta conjectura teológica e acabei me fixando na frase de São Paulo. O poder de Deus, a salvação daquele que crer. Pensando bem, isto nada se encaixa no evangelho que nestes tempos temos escutado. Se Evangelho é a boa noticia, inicialmente aclamada por anjos, as quais glorificavam a Deus, abençoado assim a todos os homens. Hoje é proclamada por homens, mas exaltando o próprio homem. Pois é! Isto é lastimável. Basta da uma olhada no conteúdo anunciado e vamos ter um pacote promocional do bem-estar. Se outrora o evangelho era a boa-noticia de que o reino de Deus tinha chegado, posteriormente esta mensagem se se solidificou mais ainda na pessoa de Cristo. Hoje o pacote é totalmente de caráter Cristão, com todas formulas religiosamente mágicas do conteúdo característico do Cristianismo.
Agora poder de Deus é a obra da cruz, esta consumada por Jesus no golgota. A incrementação dos seus ensinos nos mostra a qualidade superior a dos ensinos religiosos, ensinos estes que não poderiam nunca revelar a verdadeira vinda do reino. Conseqüentemente mostrando que nunca seriam boas novas. Em um dos ensinos do mestre ele dirigiu-se a palavras dizendo que os mesmos nem entravam no reino e nem deixavam que ninguém entrase. Mas o que me chama a atenção é que este reino é totalmente contrario a que pensamos. Isto se torna totalmente obra divina.
A revelação é que o reino tem caráter e proporções interiores no homem, para depois em conseqüência ter proporções exteriores e expansivas. É bom saber disto!
(pausa)...
Enquanto escrevia este artigo, fui abordado por testemunhas de Jeová. Achei maravilhoso! Pois expandiu meus pensamentos sobre o que estava escrevendo. Lembrei-me de como eles anunciavam as boas novas, ou o reino. (bem que eles não anunciam nada disto!) lembro-me que de antigamente suas abordagem era sobre a pessoa de Jeová e como deveríamos obediência a tal. Hoje vejo que mudaram um pouco, porém os conteúdos de suas mensagens sempre se centram no paraíso na terra. Tornando o reino de Deus em uma utopia. – mais adiante falarei com mais profundidade sobre as Testemunhas de Jeová.
(...)
O reino de Deus é de dentro para fora.
Agora me detendo na frase de São Paulo, podemos fazer uma analise sobre Evangelho. Primeiramente lembrando que é as boas novas de Cristo, o poder de Deus. Tudo estar centrado nele. Vejamos assim, ele é a boa noticias, em outras palavras a verdade. Porque nele não há nada de nós, ou seja, no que fazemos ou no que deixamos de fazer. O evangelho de Cristo é sua obra na cruz, obra esta que de Deus foi ofertada a homens... Mas espera um pouco! Por que o homem sempre centraliza este anuncio voltando-se para si mesmo, tentando pagar o que já esta pago? É assim mesmo! Mesmo que seja na loucura de tentar ser abençoado, nas velhas formulas mágicas de subir escada de joelhos, prometer dinheiro, fazer campanhas de orações e correntes ou confessar positivamente frases de vitória. Até nisto o evangelho deixa de ser uma boa noticia, e nada tem haver com evangelho.
A noticia de Cristo é a graça de Deus, isto é Cristo em nós. A boa nova é que isto aniquila tudo que fazemos ou tentamos fazer para se salvar ou ter de Deus algo.
Enquanto a religião tem sempre suas formulas, toda enfeitada com ornamento de verdade, se fazendo passar por evangelho, nada há de mágico na verdade que provém de Deus. Quando a igreja fala de obedecer a Deus, praticar a bíblia, fazer caridade ou absurdamente centra-se em Roma, como centro de comando, o evangelho de Cristo é a salvação de quem Crer.
Esta boa nova de Jesus é Deus por seu intermédio pagando o que devemos a ele mesmo e dizendo: “estamos juntos novamente, como no inicio!”
No pacote engloba uma harmonia do que é celestial com o que é terreno.
Isto é para mim, para você, para o homossexual, para a lésbica, homicida, estrupador, ladrão, pedófilo e para a dona de casa e o pai de família. Você crer nisto?
Pois já esta feito! Frase esta dita na cruz. Este é o poder de Deus.
Se salva quem crer!
terça-feira, 30 de novembro de 2010
QUANDO ME LIBERTEI DE "JEZUS"
Ainda não tinha escrito uma linha sequer deste artigo, quando pode lê uma frase na traseira de um carro. Falava de um Deus irado, justiceiro e que estava preste a esmagar o pecador que não se se arrepende. Outrora tinha Aprendido que Deus odeia o pecado, mas ama o pecador. Depois vi outro comentário diferente. Deus abomina o pecado, como também o pecador. Que bagunça! Mas tudo bem, Este é o “Jezus” Cristão, que lá do céu, espera fazer juízo na terra. Ele esta de braços abertos esperando que as pessoas o reconheçam como Senhor e salvador. Nisto elas tem pouco tempo para irem até a igreja no Domingo à noite e confessarem publicamente que ele é o Senhor. Pena que isto nem sempre funciona!
Outrora conhecia “Jezus” que curava, libertava e dava vida com abundancia. Cansei de sair por ai anunciando a solução para os problemas das pessoas. Mas eu não poderia pecar, jamais! Ora, Poderia perder a salvação, ou derrepente ele poderia voltar e não me arrebatar para os céus. Ai de mim na grande tribulação! Então nada de cometer pecado.
Conseguia ser perfeito na igreja, lá fora o comportamento mudava um pouquinho e eu sentia uma culpa desgraçada!
Não poderia brincar, tinha que ser serio nada de ficar de dentro de casa sem camisa, nada de sair até a esquina sem calça. Mas escapulia. A criança dentro de mim queria brincar, namorar, e eu morria de desejos pelas mulheres, ali em cubado dentro de mim. Mas tudo bem era só repreender:
TA AMARRADO EM NOME DE JEZUS!!!
Não demorou muito para que eu desaflora-se a puberdade em mim reprimida. Derrepente chutei o balde! Não quis mais saber de igreja e cai na bagaceira. O meu primeiro palavrão foi constrangedor, depois delicioso. Minha primeira noite de farra foi esquisita, mas libertadora.
Sentia-me livre de “Jezus” e do julgo da sua igreja. Esta era a sensação que tinha, misturado com uma duvida terrível e esmagadora, com mais uma pitadinha de culpa, que me levava a desejar nunca ter conhecido a suposta verdade do cristianismo. E a duvida ficava pendurada. Se Cristo é a liberdade, porque é que depois de deixá-lo senti-me livre?
O tempo passou, assim como minha vergonha e culpa. Porém outro sentimento começou a me consumir. Era o medo da morte e do inferno, que me atormentavam dia e noite. A diferença ficava que antes era medo de perder a salvação, depois passou a ser o medo de sem salvação ir para o inferno. Mesmo assim continuei, e passei a repudiar todo pensamento sobre Deus e igreja.
Lá veio meu primeiro porre. Constrangedor!
Depois veio minha primeira transa. Detestável, mas agradável pra qualquer macho!
E o pensamento infernal não me abandonava. Porém eu continuava repudiando.
O tempo passou e retornei a vida religiosa. Só que desta vez desejando continuar livre, pra beber, ouvir musica de metal pesado, falar palavrão e viver normal. Só que não deu!
Mergulhei na fé novamente, mesmo contra minha vontade. Voltei e na minha cabeça estava novamente nos braços de “Jezus” da igreja. só que desta vez a graça de Deus me alcançou e eu pensava que fosse a mesma coisa de antes, mas dentro de mim algo nasceu pra valer! Era o que desejava antigamente, o Espírito que o mundo não pode receber porque não o viu nem o conhece. Estava dentro de mim! As amarras da religião foram se rompendo, o “Jezus” que antes conhecia transformou-se em um ser bizarro. O medo e a culpa foram se consumindo como pó ao vento, e eu fui crescendo e aprendendo. Consegui enxergar a vida! E hoje vivo desejando vive-la.
Se para os Cristões Jesus é a vida. viver para eles é a igreja.
Para mim a coisa mudou. Cristo é a vida a ser vivida. O viver é pra ele!
Sem culpa, medo, pavor algum. Seja do inferno, da morte ou do pecado. Ou mesmo da falta da igreja.
O pecado para mim tornou-se algo muito mais existencial e ao mesmo tempo relacional, incluindo o amor a Deus e ao próximo, do que o pecado moral, que afeta somente a mim mesmo. Não me culpo em ouvir uma boa musica,( do meu gosto é claro!), mesmo que seja o rock pesado do Metallica. Nem em bebe um bom copo de vinho gelado, ou dizer que não vou mais pra igreja no domingo, ou participar de qualquer instituição denominacional. Nem sinto culpa alguma de fazer amor com a mulher que amor, do jeito que eu quiser.
Não acredito no legalismo, nem na barganha com Deus. A credito somente na obra feita na cruz, que pede apenas para crê e assim receber vida. Uma obra feita por Deus em meio a Jesus.
Sim, o Jesus comilão e beberão amigo dos pecadores.
CRISTIANISMO NUNCA MAIS!
Para deixar de Fumar
Para deixar de Fumar
UM DISCÍPULO NO CAMINHO
domingo, 12 de setembro de 2010
TENDENCIAS SUICIDA- Parte I
Suicídio - aspectos psicossociais e um pouco de história
É difícil precisar quando o primeiro suicídio ocorreu, mas ele parece estar sempre presente na história da humanidade. A Enciclopédia Delta de História Geral registra que, em um ritual no ano 2.500 a.C., na cidade de Ur, doze pessoas beberam uma bebida envenenada e se deitaram para esperar a morte. Recorrendo a livros religiosos como a Bíblia, por exemplo, é possível também encontrar os registros de alguns suicidados famosos - Sansão, Abimelec, Rei Saul, Eleazar e Judas.
O suicídio de pessoas famosas foi sendo registrado, porém a história oficial ignorou os inúmeros cidadãos comuns suicidados. No entanto, historicamente, é possível constatar a maneira como a sociedade tratou os suicidados e como este tratamento foi se alternando, cabendo observar, com especial atenção, o suicídio enquanto questão política tratada de diferentes maneiras pelo Estado.
Na Antiga Grécia, um indivíduo não podia se matar sem prévio consenso da comunidade porque o suicídio constituía um atentado contra a estrutura comunitária. O suicídio era condenado politicamente ou juridicamente. Eram recusadas as honras de sepultura regular ao suicidado clandestino e a mão do cadáver era amputada e enterrada a parte. Por sua vez, o Estado tinha poder para vetar ou autorizar um suicídio bem como induzi-lo. Por exemplo, em 399 a.C., Sócrates foi obrigado a se envenenar.
Em outras culturas do primitivo mundo ocidental, era dever do ancião se matar para preservar o grupo cuja solidez estava ameaçada pela debilitação do espírito que habitava o corpo do chefe de família. Ocorria "(...) uma franca indução comunitária ao suicídio, religiosamente estimulada e normativamente legitimada." (Kalina e Kovadloff, l983, p. 50)
No Egito, se o dono dos escravos ou o faraó morriam, eram enterrados com seus bens e seus servos, os quais deixavam-se morrer junto ao cadáver do seu amo. Também no Egito, desde o tempo de Cleópatra, o suicídio gozava de tal favor que se fundou a Academia de Sinapotumenos que, em grego, significa "matar juntos".
Em Roma, como em Atenas, adotou-se em relação ao suicídio atitudes diferentes, legitimando a morte do senhor que se matava e condenando a morte do escravo suicidado. O senhor, um homem livre, ao se matar, exercia sobre si mesmo o direito próprio de sua condição social, amparado no espaço político pela lei pública. O escravo, porém, matando-se, ia contra a autoridade do senhorio, contestando seu poder e diminuindo seu capital, o que era contra a lei familiar predominante no espaço doméstico. O gesto suicida, glorificado no cenário político, era condenado quando se tratava de um escravo porque o valor do ato era inseparável da condição social do indivíduo. Entretanto, ao matar-se, a denúncia do escravo ia além da sua condição social e além do espaço doméstico porque colocava em xeque os valores universais de liberdade e justiça, os quais aparentavam ser exclusivos do seu senhor quando este lutava na defesa de sua cidade e de seus privilégios. De fato, é em defesa de liberdade e justiça, que Catão, chefe de clã, comete suicídio para se opor ao poder soberano de César. Mata-se para servir às leis e às liberdades da República contra a morte delas - pelo menos as da aristocracia senatorial - imposta pelo Império Romano. O suicídio de Catão não se constitui em um ato que prejudica a estrutura comunitária, como afirmava Aristóteles, mas em um ato de quem permanece fiel à sua comunidade. No Império, o Estado torna-se propriedade privada de César, onde os cidadãos são agora súditos livres para agir, mas não tão livres para morrer porque podem ter os bens confiscados em favor do Estado, penalidade esta aplicável aos militares e aos condenados ou detentos a espera de julgamento que suicidassem, desde que seus herdeiros não conseguissem demonstrar sua inocência.
Se quatro séculos antes e quatro séculos depois de Cristo o suicídio é ora tolerado ora reprimido, sua reprovação vai se reforçando durante os primeiros séculos da era cristã até que seja totalmente condenado no século V por Santo Agostinho e pelo Concílio de Arles (452 d.C.), seguido depois pelos de Orleans, Braga, Toledo, Auxerre, Troyes, Nimes, e culminando com a condenação expressa de todas as formas de suicídio no "Decret de Gratien", um compêndio de direito canônico do século XIII. Na Idade Média cristã, o suicídio é condenado teologicamente. A Europa cristã acaba com as diferenças entre o suicídio legal e ilegal: matar-se era atentar contra a propriedade do outro e o outro era Deus, o único que criou o homem e quem, portanto, deveria matá-lo. A vida do indivíduo deixa de ser um patrimônio da comunidade para ser um dom divino e matar-se equivale a um sacrilégio. O suicidado não tem direito aos rituais religiosos, seus herdeiros não recebem os bens materiais e seu cadáver é castigado publicamente, podendo ser exposto nu ou queimado. Os suicidados são igualados aos ladrões e assassinos e o Estado e a Igreja fazem tudo para combater os suicídios.
A sociedade foi reprimindo o suicídio até a Revolução Francesa, a qual aboliu as medidas repressivas contra a prática do suicídio, o que para Kalina e Kovadloff(1983) significou que a conduta suicida deixou de comprometer a estabilidade do Estado. O suicídio assumiu, assim, um caráter que oscila entre o quase clandestino, ou francamente clandestino, e o patológico. É um gesto solitário, dissimulado, uma transgressão. Eles escreveram:
"Entre a pessoa e a comunidade começou a se abrir, em meados do século XVIII, uma distância que duzentos anos mais tarde terminará constituindo as múltiplas formas de incomunicação contemporânea. Por isso, mais que um ato de indulgência estatal frente ao indivíduo, deve-se ver nesta liberalização progressiva das normas punitivas com respeito ao suicídio uma expressão de irrelevância social que começa a pesar sobre a pessoa. Ou seja, não se contempla o suicídio com tolerância porque se o compreende, mas porque já não se lhe atribui maior transcendência coletiva." (Kalina e Kovadloff, l983, p. 54)
O estudo de Durkheim(1987), analisando os suicídios ocorridos no século passado, tornou-se obra clássica da sociologia por chamar a atenção sobre a significação social do suicídio pessoal - o suicídio é uma denúncia individual de uma crise coletiva. Já o estudo de Kalina e Kovadloff merece destaque porque parte da premissa de que em cada sujeito que se mata fracassa uma proposta comunitária. Eles analisam a sociedade atual com clara intenção de entender o suicídio como existência tóxica. A existência tóxica é a vida vivida de forma que o ser humano esteja se matando no cotidiano, todos se matando em comum acordo através de uma maneira de viver perigosa para a saúde. Uma existência tóxica é uma vida envenenada porque vive daquilo que a aniquila, promove e perpetua a alienação humana e fomenta o apoio às contradições que a destrõem. Para tanto, multiplicam-se as condutas autodestrutivas como o armamento nuclear, a contaminação do planeta e, até mesmo, a despersonificação urbana do homem contemporâneo. Enquanto na concepção clássica o suicídio é o ponto final de um processo, Kalina e Kovadloff(1983) afirmam que o suicídio é o processo em si mesmo.
O fato é que, apesar da Revolução Francesa ter abolido as medidas repressivas contra a prática do suicídio, aparentando que a conduta suicida não compromete a estabilidade do Estado, uma observação primeira da relação suicidado-sociedade indica que há um movimento social organizado de prevenção ao suicídio, o qual mobiliza os poderosos meios de comunicação modernos e instituições como, por exemplo, o CVV-Centro de Valorização da Vida. Ou seja, há um confronto latente na complexa estrutura social moderna entre dois movimentos: o dos suicidados e outro que se lhe opõe.
Partindo do pressuposto que o suicídio é um processo em si mesmo que não termina com a morte e, ainda, que o suicídio é um gesto de comunicação entende-se que o indivíduo se mata para relacionar-se com os outros e não para ficar só ou desaparecer. A morte é o único meio que o sujeito encontra para restabelecer o elo de comunicação com os outros.
Fernando Sabino(1986), na crônica intitulada "Suíte Ovalliana", conta que Jayme Ovalle, questionado a respeito do suicídio, disse: "É um ato de publicidade: a publicidade do desespero."(p. 144) Desde dezembro de 1990, a publicidade do desespero dos índios guaranis de 16 a 22 anos, em Mato Grosso do Sul, ocupa as páginas dos jornais brasileiros, obrigando as autoridades governamentais a se interessarem por esta crescente onda de suicídios por enforcamento e por ingestão de veneno.
A questão a ser discutida é: não é o suicídio um gesto de comunicação, a transmissão de uma mensagem individual para a sociedade? A resposta violenta do suicidado é sua busca em comunicar-se, transformando-se, porque a sociedade não lhe permitiu antes que o fizesse. Quando lhe foi impossibilitado comunicar-se, cortaram-lhe também sua influência sobre a sociedade, a qual se restabelece através de seu gesto suicida, mesmo que não seja uma pessoa famosa. Note-se que o termo "suicida" não clarifica qual é a condição do indivíduo. Por isto, é preciso fazer uma distinção entre os termos "suicidando" - aquele que ameaça e/ou tenta suicídio e que pode ser chamado de ameaçador ou tentador; e "suicidado" - aquele que efetivamente se matou.
O suicidado pratica um ato de comunicação e não um gesto solitário e que, além de tudo, é uma comunicação para uma sociedade que o impede de comunicar-se de outras formas que não seja através deste gesto.
Taxas de suicídio
Durkheim concluiu que:
taxas de suicídio são maiores entre os solteiros, viúvos e divorciados do que entre os casados;
são maiores entre pessoas que não têm filhos;
são maiores entre protestantes que entre católicos.
As razões para estas diferenças entre as taxas de suicídio incluem:
mais importante, a interpretação da morte. Devido a pequenas diferenças entre protestantes e católicos — especificamente porque o suicídio é um pecado mortal entre os católicos e protestantes ;, um suicida numa comunidade católica (mesmo esclarecendo os motivos numa nota de suicídio) é visto primariamente como um pecador;
comunidades católicas tendem a ser um pouco mais integradas que as protestantes, com laços familiares mais próximos. Quebéc, no Canadá, é um dramático paradoxo a esta afirmação: a taxa de suicídio per capita entre os oficialmente católicos é alarmante, principalmente entre os jovens, e atribuída é à rápida decadência da prática religiosa comunitária. De forma similar, pessoas casadas e/ou com filhos são menos propensas a cometer suicídio. Elas simplesmente têm mais motivos para viver.
Sem dúvida alguma quando Durkheim, constatou números de fato de suicídio entre católicos e protestantes se baseou nas estatísticas da época,o que hoje foge completamente da realidade e entra no contraditório tanto pelos percentuais, como por novas estatísticas; o que nos faz refletir um pouco acerca do seu conceito.
De acordo com Durkheim, o meio social católico tem níveis de integração sociais normais, enquanto o meio protestante tem níveis baixos. Durkheim então definiu o suicídio como o ato de muitas relações sociais e concluiu que o suicídio pode ser causado por vínculos sociais fracos. Durkheim acreditava que o vínculo social era composto de dois fatores: a integração social (ligação a outros indivíduos dentro da sociedade) e a regulação social (ligação com as normas da sociedade). Ele acreditava também que taxas de suicídio podem aumentar em extremos de ambos os fatores.
Tipos de suicídio
Durkheim diferenciou três tipos de suicídio:
- Suicídio egoísta
O egoísmo é um estado onde os laços entre o indivíduo e os outros na sociedade são fracos. Uma vez que o indivíduo está fracamente ligado à sociedade, terminar sua vida terá pouco impacto no resto da sociedade. Em outras palavras, existem poucos laços sociais para impedir que o indivíduo se mate. Esta foi a causa vista por Durkheim entre divorciados. Em outras palavras, o indivíduo se mata para parar de sofrer, como por exemplo o fim de um relacionamento com outro indivíduo.
- Suicídio altruísta
O altruísmo é o oposto do egoísmo, onde um indivíduo está extremamente ligado à sociedade, de forma que não tem vida própria. Indivíduos que cometem suicídio baseado no altruísmo morrem porque acreditam que sua morte pode trazer uma espécie de benefício para a sociedade. Em outras palavras, quando um indivíduo está tão fortemente ligado à sociedade, ele cometerá suicídio independentemente de sua própria hesitação se as normas da sociedade o levarem a tal.
Durkheim viu isto ocorrer de duas formas diferentes:
onde indivíduos se vêem sem importância ou oprimidos pela sociedade e preferem cometer suicídio. Ele viu isto acontecer em sociedades "primitivas" ou "antigas", mas também em regimentos militares muito tradicionais, como guardas imperiais ou de elite, na sociedade contemporânea;
onde indivíduos vêem o mundo social sem importância e sacrificariam a si próprios por um grande ideal. Durkheim viu isto acontecer em religiões orientais, como o Sati no Hinduísmo. Alguns sociólogos contemporâneos têm usado esta análise para explicar os kamikazes e os homens-bomba.
-Suicídio anômico
A anomia é um estado onde existe uma fraca regulação social entre as normas da sociedade e o indivíduo, mais freqüentemente trazidas por mudanças dramáticas nas circunstâncias econômicas e/ou sociais. Este tipo de suicídio acontece quando as normas sociais e leis que governam a sociedade não correspondem com os objetivos de vida do indivíduo. Uma vez que o indivíduo não se identifica com as normas da sociedade, o suicídio passa a ser uma alternativa de escapar. Durkheim viu esta explicação para os suicidas protestantes.
Algumas fontes ainda relacionam o suicídio fatalista a Durkheim, porém em sua obra "O Suicídio", de 1897, ele cita apenas tais três. mas também é quando uma pessoa é abandonada diante da sociedade sem a mínima condição de sobreviver.
Suicídio é a morte intencional de si mesmo. A causa mais comum é um transtorno mental subjacente, que incluem depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, alcoolismo e abuso de drogas.
- As dificuldades financeiras ou outras situações indesejáveis desempenham um papel significativo.
- Mais de um milhão de pessoas cometem suicídio a cada ano, tornando-se a décima causa de morte no mundo.
- É uma das principais causas de morte entre adolescentes e adultos com menos de 35.
- Opiniões sobre o suicídio tem sido influenciadas pela ampla vista cultural sobre temas existenciais como a religião, a honra e o significado da vida.
- As religiões abraâmicas consideram o suicídio uma ofensa a Deus, devido à crença religiosa na santidade de vida.
- No Ocidente, foi muitas vezes considerado um crime grave. Por outro lado, durante a era samurai no Japão, era respeitado como um meio de expiação para o fracasso ou como uma forma de protesto.
- No século 20, o suicídio, sob a forma de auto-imolação era utilizado como uma forma de protesto, e sob a forma de kamikaze e os atentados suicidas como uma tática militar ou terrorista.
- Sati é uma prática funeral hindu no qual a viúva se imola na pira funerária de seu marido, seja voluntariamente ou sob pressão da família e sogros.
- Suicídio medicamente assistido é atualmente um assunto controverso ético que envolvem as pessoas que são doentes terminais, com dor extrema, ou tem uma qualidade mínima de vida através de lesão ou doença.
- O auto-sacrifício para os outros não é geralmente considerado suicídio, como o objetivo não é matar a si próprio, mas sim para salvar outra pessoa.Mas, não tente algo parecido com isto!
domingo, 29 de agosto de 2010
PROPOSTA DE JESUS
Vinde a mim todos os cansados e os sobrecarregados, e eu vos aliviarei”, disse Jesus.
AJUDA CONTRA AS DROGAS.
É FATO
-a idade média de começar o uso de drogas é de 12 anos
-atualmente. uma experiência com maconha está se tornando mais normal que exeção.
-há um forte relacionamento entre o uso individual de entorpecentes e o uso simultâneo com seus amigosUSA-SE DROGAS, NORMALMENTE, EM GRUPOS
OBSERVA
1 queda das notas escolares:
isto pode acontecer lentalmente no periodo se seis meses a um ano, ou rapidamente.
2- mudanças dos amigos:
começa a aparecer um grupo diferente de colegas em casa. serão colegas que merecem a amizade, ou não?
3- emoções descontroladas
falta de controle, modificado as emoções.
4- autoridades:
tem difilculdades em aceitar a autoridade dos paos e professores, recusar-se inclusive a obdecer horários estabelecidos.
5- cria uma barreira em redor de si mesmo:
muitas vezes recusar-se até a fazer as refeições com a familia, preferindo alimentar-se sozinho, não querendo se comunicar
com outras pessoas.
6- troca a noite pelo dia
há um desgaste muito grande de energia de maneira que dorme mais que o normal.
7- egocentrico
afasta-se das atividades familiares porque julga que todos estão errados, só ele sabe das coisas. dono da verdade.
8- a motivação
perda de interesse pela familia, estudos, trabalho, aparência pessoal, descuidando-se inclusive de tomar banho.
9-sempre perde dinheiro
desaparecimento de objetos,roupas.etc.
10- problema na famillia
cria serios problemas na familia, jogando pai contra mãe, filhos contra pais, irmãs contra irmão. facilmente irritável não tem paciência.
11- perca de peso
come muito, mas não engorda.
12- comportamento irregular
ora alegre, ora deprimido.
13- objetivo estranhos
encontro de serringas, vidros de rémedio, papeis de fazer cigarro, folhas secas( maconha).
14- ofalar
fala de maneira estranha,as vezes rápida, ás vezes devagar mudando de assunto rapidamente.
O QUE FAZER :
COMUNICAÇÃO
pais que se comunicam bm com seus filhos têm mais possibilidades de evitar o problema de toxicos. todos os pais devem proucurar se informa melhor possivel, lendo, assitindo palestras, para que possam mostrar os perigos e os probelmas que as drogas causam. quano mais você estiver informado sobre toxicos, amsi poderá ajudá-las.
01- Os filhos devem saber que os pais estão bem informandos sobre os toxicos, porque assim darão credito aos seus conselhos.]
02- O jovem deve saber que a vida é um constante aprendizado e que a droga causa parada na maturidade.
03- Demostre amor ao seu filho, tocando-o, abraçando-o, brincando, etc.
04- estabelecer formas caseiras de diciplina.
05- tenha sempre tempo para dedicar a seu filho, de maneira saudavel
05- proucure ouvir seu filho, ajudando e aconselhando nas soluções dos seus problemas.
07- proucure conhecer os amigos de seu filho, como também seus interesses.
08- preste atenção ás musicas ( muitas falam e estimulam o uso dos toxicos )
09- seja um modelo. faça o que diz para que seu filho possa admira-lo e respeita-lo.
ATENÇÃO:
POR MAIOR INVOLVIMENTO QUE O JOVEM TENHA COM A DROGA, EXISTE UMA ESPERANÇA. A CONDIÇÃO BÁSICA É ELE DESEJAR REALMENTE ABONDONAR O SEU USO, RECONHECER QUE ESTA DOENTE FIUSICAMENTE, MORALMENTE, ESPIRITUALMENTE E CRER QUE DEUS QUER AJUDA-L0 NA SUA LIBERTAÇÃO.
DROGAS. quem podera nos salvar
No passado jovens , caiam nos psicotropcos, como no caso do LSD e entre outros. Gerações experimenteram o efeito da maconha e hoje se destroem totalmente na sujeição do crack ou sua mistura. Não tem como saber quantas famílias vivem este pesadelo! Eu mesmo que escrevo estas linhas, passo isto dentro de minha parentela. Não consigo esquercer o dia que meu tio simplesmente decidiu-se não se tratar, estava oferecendo internamento a ele, quando ele olhou para mim e disse:
NÃO TENHO CERTEZA SE QUERO ME LIVRER DISTO. ENTÃO DEIXA COMO ESTAR”
Foi o dia mais triste de minha vida!
Já pode acolher Jovens em meu portão,já pode visita-los e ver suas vagarosas destruição. Quem poderá salvar nosso filhos?
Quem poderá nós salvar ?
E nossos parentes e familiares amados?