NOVA RELIGIÃO-RELIGIUTOPIA
A minha religião que nunca existira
Em um outro Artigo meu, citei a minha religiosidade como algo essencial a minha existência e acabei fazendo uma critica ao cristianismo. CRISTIANISMO NUNCA MAIS. Outrora minha alma muito se perturbou na tentativa de compreender e ficar amarrado a religião, ai sim! Somente me acalmei quando me aquietei e decidi dar um basta, abandonando a religião, coisa que fiz sem perceber que estaria me contrapondo e indo em direção contraria a muitos! E hoje me regozijo muito com isto.
Mas imagino como seria a igreja na minha concepção. Bem, imaturamente, como escrevi anteriormente, tentei agarrando-me no que eu queria acreditar que fosse igreja e essencialmente congregação. Graças a Deus, quebrei a cara!
Pode perceber que minha realidade, sobre congregação, é oposta, diferente e em outros casos quase igual à de outros. E acabei compreendendo essas diferenças como algo natural e as vezes benéficas. Tem pouco tempo que ouço um pregado, que prega a desistitucionalização da igreja, mas tem como importante o ato de reunir-se para ele pregar, as pessoas ouvirem-lo, elas cantarem igualzinho como se faz na igreja institucional. Hoje vejo que é a reformulação da mesma idéia de congregação, sempre aos domingos e com platéia de ouvintes passivos.
Para ele isto é se congregar, assistir uma reunião ( culto). Ok! Respeito isso. Mas minha mente viaja quando penso sobre isso. Penso na Igreja sem nome, identidade ou organização social. A igreja sendo eu e você andando em fé, no mesmo espírito e que derrepente se encontram, por ai na vida, no dia a dia, e muitas vezes sem se conhecerem intimamente, sendo de opniões, conceitos, jeito diferente, mas se prestando em amor multo. Sempre em respeito uns aos outros, com uma sincronia incomum e sobrenatural na mesma fé e objetivo, de estar em Deus, firmes em Cristo. Nunca reunidos em local fixo, jeito igual, momentos e dias repetitivos, mas em igual acordo de falarem ou não, ouvindo e sendo ouvido, aprendendo, ensinando e sempre procurando ajudar o próximo, incluindo os que estão longe e carentes. Sempre entendendo que eles precisam não estar ou ir. Mas precisa ser pra poder estar ou ir. E nisto começarem uma relação horizontal e só depois conscientemente se aprofundarem em uma relação vertical com o Deus espírito. Orar, falar, louvar e fazer ações de graças só acontece Depois que se estimularem no amor da comunhão. Sendo suas congregações, momentos e lugares de encontro uns com os outros em amor diante de Deus e dos Homens, uma verdadeira estação, onde se aprende para depois ir e dar frutos. Se aprende também a viver o dia a dia, sendo aqui ou acolá, com consciência sadia do que é viver bem e viver para Deus. E os que se encontrarem regularmente entre si, não estão só entres eles, mas com todos onde poderem estar.
E você me pergunta: - isso funcionaria? Talvez seria uma nova religião.
Só no poder de Deus! Pois nunca vi tal coisa, nem nos escritos de atos dos apóstolos. Por isto que chamo de religiutopia.
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